Asfalto cede e córrego precisa de reparo urgente no Jardim Vila Carrão

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O asfalto da Avenida Gonçalves da Costa no Jardim Vila Carrão ao longo de grande parte do córrego ali existente está cedendo e abrindo rachaduras, principalmente do mesmo lado do muro de arrimo feito na canalização.
Começaram com pequenas fissuras, mas vem crescendo rapidamente também como resultado de assoreamento por baixo do asfalto resultante das chuvas e das enxurradas que movimentam o córrego. Ele próprio mal conservado.
A comunidade vem solicitando que a canalização seja refeita, mas, segundo a moradora Maria Antônia Rodrigues e Maria da Penha Nicolau a prefeitura, através de seus representantes, tem argumentado não ter verba nem recurso previsto para essa eventual manutenção. Segundo Maria Antônia, um engenheiro de nome Carlos esteve no local a pedido dela, registrou a situação em algumas fotos e reafirmou que não está previsto interferir no local.
O que um dia foi o rio, virou córrego e vem sendo maltratado ao longo dos últimos 50 anos arriscam as moradoras. A comunidade moradora do entorno e do local também não colabora tanto quanto poderiam e fazem do córrego um local para jogar desde lixos orgânicos até resíduos sólidos ou lixo inservível que os estejam atrapalhando. Com isso o represamento das águas provoca assoreamento, transbordamento e a existência de um grande número de animais peçonhentos, ratos e baratas, por exemplo.
A situação está em risco crescente tendo em vista que por ali trafega tanto ônibus quanto caminhões carregados. O resultado é o asfalto cedendo cada dia mais.
Para não dizer que a prefeitura desconhece o assunto, o último Serviço de Atendimento ao Cidadão – SAC foi registrado no dia 22 de maio com o número 13920922 onde está solicitado reparos para a Avenida Gonçalves Costa, nas proximidades do número 14.
Outra incongruência, dizem os moradores é o fato de a rua constar nas plantas da prefeitura como asfaltadas, que de fato está; não se sabe até quando, e com guias e sarjetas o que não é visto por ali.
Durante a reportagem algumas moradoras também se queixaram dos riscos de ocorrência de dengue. “Os visitadores passam por aqui, mas sequer entram nos quintais e casas para verificar. Dizem que apenas vem para orientar”. Fato, com tanta informação na mídia sobre os riscos de dengue, difícil achar uma pessoa que ainda não saiba como deve proceder para evitar a criação de focos do mosquito. No protocolo de ação da vigilância epidemiológica, sanitária ou de zoonoses que cuidam desse tipo de assunto não está fazer a limpeza de quintais e casa para as pessoas.
Ainda sobre a situação do lixo, as moradoras disseram terem sido ameaçadas nos passado por pessoas que foram surpreendidas jogando seus lixos, inservíveis e até entulhos na beirada e dentro do córrego provocando grande parte dos problemas.

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