Conseg São Rafael completa um ano de nova gestão

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Em um ano de sua gestão como presidente do Conselho de Segurança São Rafael, do 55º DP, Fátima Magalhães de Oliveira tem pouco a comemorar, mas a luta e a persistência continuam. Ela aguarda para o próximo dia 20, na reunião ordinária do conselho de segurança na Escola Estadual Silvana Evangelista que alguma autoridade da área traga respostas.
E as respostas aguardadas são as que dizem respeito ao abaixo assinado com mais de 4 mil assinaturas e da caminhada feita pela comunidade tempos atrás onde, principalmente, os moradores e a entidade destacavam a necessidade do melhor aparelhamento das polícias para atender as necessidades do distrito.
As demandas e perguntas foram protocoladas por ela própria na condição de presidente da entidade junto a Secretaria Estadual de Segurança, a Seccional da Polícia Civil e ao comando da Polícia Militar da região. De todas as questões em pauta a única com resposta diz respeito às dificuldades de manter plantão noturno na 55º Delegacia de Polícia, que fechada, sobrecarrega a mais próxima, a 49 DP que atende outras comunidades. A resposta: falta de pessoal.
Fátima lembra que houve um concurso recente para seleção de policiais militares e cerca de 2000 novos policiais seriam agregados. Uma parte destes, após treinamento poderia ajudar a recompor o quadro e prover melhor a região. Também cobra a retomada e o funcionamento das bases móveis da PM, visto que há uma proibição de instalação de novas bases fixas por conta da imobilização de pessoal que isso acarreta.
Da última movimentação e conforme prometido em reportagem recente da Gazeta, aparentemente as bases estão sendo arrumadas e preparadas para serem usadas nos próximos dias. A liderança torce para que algumas delas sejam nas regiões indicadas e que não são poucas.
Uma pequena alteração nas blitz motorizadas feitas pela PM nos primeiros horários da manhã por causa das ocorrências de furtos e roubos já deu algum sinal de melhora.
Fátima ainda aponta a necessidade de se pensar e adotar algumas blitz em horários de entrada das aulas noturnas, tendo em vista que tem se repetido em todas as escolas as aglomerações de jovens que não entram nas aulas o que tem ocasionado ocorrências de tráfico e uso de entorpecentes e brigas. “A polícia poderia passar em algumas dessas oportunidades e perguntar as razões daquelas movimentações em frente às escolas”, sugere.

De novo, os bailes funk e a má ocupação da via principal
Fátima reiterou que dois grandes incômodos da comunidade ainda aguardam soluções. O primeiro é a ocorrência sistemática de som alto dos carros na Avenida Michel Ferreira de Melo no Jd Santo André , nas proximidades dos bares e a desordem na ocupação dessa mesma rua, a principal pela feira do sábado que extrapola a área onde está liberada e chega à avenida de forma a tumultuar todo o trânsito na localidade.
E já está acontecendo, diz Fátima. “A rua é usada de forma irregular, tem muita circulação por causa das escolas e do AMA nas proximidades e qualquer circulação de emergência ou até normal ali é dificultada”. A feira parece não receber a visita de fiscais, bem como da área de transito. Outra necessidade na localidade é estabelecer uma baia no AMA que permita as ambulâncias de fazer manobras sem tanto sacrifício.

Uma coisa ou outra melhora, mas pouco
Foi o que ocorreu com o esvaziamento do pátio todo ocupado por carros no 55º DP. Sem os carros foi possível até o plantio de árvores no local.
Indagado pela reportagem sobre o replantio de árvores no Morro do Cruzeiro e proximidades, respondeu que ainda não pode ser feito, principalmente pelo acumulo de veículos e sucatas abandonadas na via de acesso. O Morro do Cruzeiro deverá ter uma atenção especial das autoridades dado o alto grau de degradação que se encontra. No próximo dia 5 de junho, Dia do Meio Ambiente está sendo pensado pelo Conseg e por outras entidades alguma intervenção no local.
A otimização e funcionamento de uma chácara transformada em viveiro pela empesa Eco Urbis nas proximidades também está no desejo dos ambientalistas sinceros da região. Fátima acha que poderia ser bem proveitoso para a comunidade que inclui sete escolas e uma faculdade na região. Aliás, lembra ela, que o viveiro seria uma espécie de compensação negociada pelo poder público por conta dos aterros que a região como um todo tem que suportar.

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