Crise na Venezuela

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Após um fim de semana de violência na Venezuela, com a tentativa da entrega de ajuda humanitária pelas fronteiras com o Brasil e a Colômbia, representantes dos 13 países que integram o Grupo de Lima se reúnem em solo colombiano para discutir a crise venezuelana. O Brasil será representado pelo vice-presidente, Hamilton Mourão, e pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Eles vão defender mais pressão sobre o regime Maduro.
Sábado (23)

As fronteiras da Venezuela com o Brasil e a Colômbia ficaram fechadas durante todo o fim de semana e frustraram as tentativas de entrega de ajuda humanitária
Venezuelanos protestaram e atacaram uma base do exército venezuelano na fronteira com o Brasil após 2 caminhonetes com comida não conseguirem entrar no país
3 pessoas morreram em protestos em Santa Elena, cidade venezuelana a 15 km da fronteira com o Brasil
Na fronteira com a Colômbia, 2 caminhões com ajuda humanitária foram incendiados, segundo o governo colombiano
Maduro afirmou em discurso que não era mendigo, rompeu relações diplomáticas com Colômbia e disse que estava disposto a comprar toda comida que o Brasil quiser vender
Guaidó voltou a apelar a militares para que eles retirem o apoio ao presidente da Venezuela: “Vocês não devem lealdade a quem queima comida”
Domingo (24)

O Brasil condenou os confrontos na fronteira da Venezuela e o “caráter criminoso do regime Maduro”
A Colômbia fechou por 2 dias parte da sua fronteira com a Venezuela, onde ocorreram os confrontos de sábado, para “avaliar danos”
Manifestantes voltaram a entrar em confronto com militares venezuelanos na fronteira do Brasil com a Venezuela
3 militares venezuelanos desertaram pela fronteira em Pacaraima
Um prefeito venezuelano fugiu pela mata, disse ser perseguido pelo governo Maduro e denunciou 25 mortes em áreas da Venezuela perto do Brasil
A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos condenou a violência nas fronteiras da Venezuela e pediu que o regime Maduro repudie as ações

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