Problemas a curto prazo
Os primeiros problemas de não separar o lixo corretamente aparecem horas depois da junção do orgânico com o reciclável. Isso porque o lixo orgânico gera um odor muito forte, que pode ser percebido pouco tempo depois de ser exposto ao ambiente. Ao entrar em contato com papel, papelão, plástico e outros materiais, este odor começa a se espalhar. Isso pode ser percebido, por exemplo, em latas de cerveja, que quando amassadas ainda com líquido dentro, parecem ter um odor ampliado.
Problemas a médio prazo
Sem separar o lixo, o que é reciclável acaba sendo tratado como orgânico, sendo jogado fora em vez de ser reaproveitado. Isso significa que os produtos que utilizam embalagens recicláveis, por exemplo, saem mais caros para ser produzidos — o que naturalmente leva a um aumento dos preços dos produtos finais.
Pensando a longo prazo
A longo prazo, a incapacidade de gerenciar os recursos naturais leva ao aumento de preços e à escassez de recursos. Os preços, que a médio prazo se tornam altos nos produtos diretos, estendem essa elevação para produtos adjacentes, que utilizam as mesmas matérias-primas.
Outro problema é com relação à água. Seu uso na produção de objetos recicláveis é alto, e a quantidade de água potável a que temos acesso é baixa. Isso significa possíveis secas, hidrelétricas com queda de produção e assim por diante. Nos períodos em que as chuvas se tornam escassas, por exemplo, há maiores chances de secas em grandes cidades, como já observamos em São Paulo anos atrás.
E se a falta de chuva pode ser um problema, seu excesso também é: o descarte incorreto de lixo faz com que as enchentes sejam mais recorrentes, pois a incapacidade de gerenciar o destino dos resíduos leva ao despejo incorreto, que gera o entupimento de bocas de lobo e os problemas de cheia que também vemos em muitas cidades.
Educação Ambiental
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