Uma questão de prioridades

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O Governo Municipal tem dificuldades ao tentar implementar políticas públicas que invertam a lógica do trabalho na Cidade de São Paulo; Atualmente o centro da cidade tem muitas vagas de emprego, enquanto na periferia temos baixa densidade empresarial e poucas oportunidades de trabalho. Lamentavelmente a falta de planejamento urbano deixa a cidade esquartejada, convem ressaltar que este problema que deriva de gestões anteriores.
No final do mês de Abril foi realizada uma audiência pública no CEU Azul da Cor do Mar na Cidade Tiradentes, para a comunidade discutir o zoneamento regional com técnicos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano(SMDU).
Em relação as áreas destinadas a construção de moradia popular no interior do Parque São Lourenco na região de São Mateus, houve um rico e caloroso debate entre Movimentos Sociais da habitação, que defendem o legitimo e urgente direito à moradia e alguns líderes empresariais que se posicionavam no sentido de querer gerar emprego no bairro.
Oportuno ressaltar que nenhum empresário é contra o direito à moradia, sabe-se da dramaticidade da demanda, não se trata de suplantar direitos, mas sim corrigir equívocos, que infelizmente os técnicos da SMDU não admitiram na audiência Pública.
O Prefeito Fernando Haddad deve priorizar este tema, a zona leste é a região com menor densidade empresarial da cidade, é real que a bandeira geração de emprego e renda não capitaliza votos, mas este tema é essencial para construir uma cidade mais equilibrada.
Nas últimas edições,aqui no Jornal Gazeta SM, foi cobrado do Subprefeito Fabio Santos, um posicionamento relacionado as demandas da Câmara dos Dirigentes Lojistas de São Mateus, vale destacar:
Foi realizada a vistoria da iluminação da avenida Mateo Bei e Bento Guelfi com os engenheiros da Ilumi, foi realizado uma reunião com um posicionamento sobre revitalização da avenida Mateo Bei e os Pontos Viciados de descarte de lixo e entulho. Na medida de suas possibilidades, o subprefeito, vem demonstrando boa vontade em fazer as coisas funcionarem, embora tenha dificuldades em implementar alguns projetos, seja pela burocracia ou pela aparente falta de apoio político.

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