Usuários promovem protesto contra direção de balneário

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Parte dos usuários do Mini Balneário José Maria Withaker, na Avenida Satélite; equipamento vinculado a Secretaria de Esportes da Prefeitura Municipal de São Paulo resolveu fazer um panelaço no dia 28, a partir das 14 horas em frente a entrada principal para protestar contra o abandono e a piora no serviço de atendimento do equipamento.
A ação faria parte de mais um esforço da comunidade do entorno no sentido de recuperar o equipamento para a sua finalidade principal que é oferecer espaço público múltiplo de lazer e praticas de esportes para crianças, jovens e adultos e só não ocorreu por causa de uma reunião em 26 de maio que tiveram com os assessores dos gabinetes dos vereadores petistas Juliana Cardoso e Alessandro Guedes.
O protesto foi suspenso até segunda ordem, na expectativa que os problemas sejam solucionados. Após escutarem a versão dos manifestantes, os assessores asseguraram que iam investigar o que está ocorrendo e propor soluções. Estarão aguardando.
Segundo alguns manifestantes, a piora se acentuou cerca de um ano atrás, supostamente a partir das queixas que a atual direção, ainda segundo eles, através do diretor indicado pelo vereador Alessandro Guedes tinha com relação a uma profissional, Ana Sertório, professora responsável pelas oficinas e práticas que envolviam ballet, Jazz, Karatê, aula de natação, ginástica artística, Zumba e alongamento.
Seja qual for a razão, atualmente, principalmente, as crianças, não tem mais o equipamento como opção à rua. Se, antes eles podiam se ocupar ocupando o espaço com atividades lúdicas e esportivas, hoje não mais. A comunidade entende que o equipamento não vem cumprindo sua função nos termos que estava proposto, ou seja, ser um espaço de multiuso pela comunidade.
Ainda segundo mensagem por escrito dos manifestantes que se articulam para o protesto, a professora possuía ao total mais de 500 alunos ministrando vários tipos de aula. Após sua saída, pelo menos quatro atividades que eram oferecidas não deixaram de ser ofertadas; karatê, jazz, ballet e ginástica artística.
Para os manifestantes as alegações feitas por Wewerton Toledo, indicado em cargo comissionado para a direção, de que a transferência da profissional foi ocasionada por motivos administrativos internos da secretaria de Esportes não convence. Vão além e dizem desconfiar que existisse uma perseguição e assédio moral por parte do diretor com a profissional.
O referido diretor esteve na redação da Gazeta dizendo nada ter contra a professora remanejada, apesar de ele ter tentado durante um ano e meio se entender com ela. Segundo ele, ela não aceitava suas ordens ou orientação. Comunicada a secretaria sobre a conduta, ela foi remanejada para o Cambuci deixando as aulas vagas. O cargo de confiança que o diretor ocupa é da cota da Casa Rosada de Itaquera e o mal entendido tem deixado insatisfeitos vereadores petistas.
Até o fechamento desta edição em 29 de maio nada havia sido decidido ou nos informado a respeito, apesardos encaminhamentos que estão sendo feitos. Também aguardamos.

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