Moradores do Promorar Rio Claro pedem ajuda para uma série de problemas

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Moradores do Conjunto Promorar Rio Claro acionaram o jornal Gazeta São Mateus para reclamar de uma série de problemas que tem tirado o sono das famílias. A lista inclui alagamento, sujeira, mau cheiro devido a água de esgoto irregular que desemboca nas vias, lama invadindo casas, falta de acessibilidade e de sinalização viária e erosão. A dona de casa Teresinha Nunes, moradora da Rua Cruz Gomes, sofre com alagamento desde 2014 após obra da Prefeitura que substituiu a calçada por calçadão. “Após a reforma, ficamos sem segurança. Do lado da minha casa deixaram rebaixado, empoça sempre que chove. Quando vem uma enxurrada entra em casa. Falta boca de lobo e ralos na travessa. A água vem do morro cheia de barro. Eu pago para tirar a lama da minha porta, gastar água para lavar a porta e a rua”, afirmou.

Ela já cansou de reclamar no 156 e na Sabesp, mandou carta para a Subprefeitura de São Mateus, nada foi feito. Segundo Teresinha, um funcionário da Sabesp esteve no local e afirmou que o problema não era da companhia, mas da subprefeitura, por se tratar de água de chuva e precisar de bocas de lobo. “Estou esperando, virou jogo de empurra-empurra. No 156 me falaram que o resultado da solicitação foi que o serviço é responsabilidade da Sabesp, na Sabesp dizem que é com a prefeitura”, disse. “Eles têm que fazer mais boca de lobo na rua toda. No ProMorar quase não tem nem boca de lobo”, protestou.

 

Já a moradora Hélia Maria Vieira da Silva cobra calçadas na Avenida Sapopemba, demanda recorrente. “A avenida foi asfaltada, mas o principal não foi feito. Teve uma revisão boa para quem tem carro, mas quem anda a pé sofre na altura do nº 25.826. Naquele trecho, tem ocorrido acidentes e até mortes. Falta segurança nos pontos de ônibus, iluminação e sinalização. Os motoristas passam em alta velocidade e não respeitam os pedestres”, citou.

INVASÃO

A dona de casa Janete Gonçalves reclamou que moradores da Travessa Américo Hipólito têm sofrido com mau cheiro e descarte irregular de lixo após uma invasão na rua que passa por trás da travessa. “A água de esgoto desce, a rua parece uma piscina de água suja. Esse pessoal que construiu neste morro joga tudo aqui embaixo. O lixo deles é colocado na esquina. A água de esgoto está vazando aqui, a Sabesp veio, fez uma gambiarra porque estavam jogando na água fluvial. A Sabesp desviou o esgoto para o esgoto normal. Temos um esgoto derramando, ninguém vem ver”, desabafou.

EROSÃO

Todos os patamares do conjunto são aterro, tem que ter asfalto, não tijolinho. Com a drenagem da água no solo, a água vaza pelos canos e o solo da esquina está afundando. “Antigamente, tinha uma vala na parte de cima que enviava a água e caía no esgoto adiante. Fecharam, construíram em cima e empurraram a enxurrada pra cá, quando chove forte, passa por cima do telhado. Então, em vez da água descer, retorna. Nós erguemos o piso porque a água invadia tudo”, disse.

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