Brasileiro cria máquina que transforma lixo em energia

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O sistema de coleta e reaproveitamento, é um dos serviços públicos mais caros em todo o mundo, e o problema vem se agravando. Estima-se que até 2025 o lixo mundial aumentará de 1,3 bilhão de toneladas para 2,2 bilhões. Priorizar as tecnologias e desenvolvimentos que transformam nosso lixo em energia é questão de urgência.
Um protótipo gaseificador desenvolvido na EESC, Escola de Engenharia de São Carlos, com autoria do engenheiro agrícola e ambiental Felipe da Silva Nascimento, transforma resíduos descartados, como lixo não-reciclado e bagaço de cana de açúcar em energia. O protótipo, que ainda se mostra em fase de teste, apresenta potencial com resultados positivos para futuramente ser usado em locais como aterros sanitários.
O gaseificador é nutrido com resíduos não recicláveis, que são transportados através de um parafuso helicoidal até uma câmara reatora presente dentro do interior do equipamento. Neste processo, todo o material é gaseificado, e o gás gerado é succionado por uma tubulação até um reservatório, e está pronto para ser utilizado na geração de energia.
Os avanços dessa tecnologia também transformam o quadro econômico, pois gera empregos e renda, colabora com a solução deste grande problema ambiental, além de reduzir os custos de produção de energia.
Até 2013, o Brasil contava com apenas um protótipo 100% nacional de transformação de lixo em energia, operando no campus da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Dentre os países que utilizam usinas térmicas para produzir energia através da queima de resíduos, o Japão é o primeiro do ranking, com 800 usinas, seguido das regiões Européias com 452, e em terceiro lugar, a China com 100.

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