Projeto recupera cães que eram considerados ferozes

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Há seis meses, a equipe do Vereador Nelo Rodolfo e os cinotécnicos da Unidade K9 conseguiram autorização do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo para uma experiência revolucionária na recuperação de cães considerados ferozes. Eles retiraram de lá dez cães que estavam trancados numa área de isolamento e os levaram para o centro de adestramento da Unidade k9. Na semana passada, o Vereador recebeu a boa notícia: os cães estão recuperados e agora serão encaminhados para adoção.
“Esses cães estavam destinados a morrer no isolamento. Agora terão a segunda chance”, disse Nelo, fazendo referência ao nome do projeto que recupera os animais. A Unidade K9 reúne os mais experientes especialistas em adestração, chamados de cinotécnicos. Jorge Pereira, o presidente da entidade, treina cães para servirem de companhia e também para ações policiais.
Cães usados para localizar desaparecidos e resgatar vítimas de tragédias passaram pelas mãos da equipe da K9. Até cachorros que solucionaram crimes, como o assassinato de um executivo americano, foram treinados pela K9.
Exercendo o mandado de Vereador pela terceira vez, Nelo é um dos parlamentares que mais se dedicam à causa da defesa e da proteção animal. É dele o projeto que cria as ambulâncias e o hospital móvel para cães e gatos, o chamado SAMUVET.
O projeto foi aprovado pela Câmara, mas o Prefeito Fernando Haddad, por retaliação política, vetou a proposta, depois que o Vereador votou contra o aumento de IPTU em São Paulo. O projeto do SAMUVET nasceu no gabinete do Vereador Nelo Rodolfo e inspirou diversos municípios do Brasil, que criaram o serviço. O SAMUVET custa pouco e, nesses municípios, tem um resultado expressivo. Além dos cuidados com os animais, faz castração e vermifugação.
“Hoje, praticamente todas as casas de São Paulo tem pelo menos um animalzinho de estimação. Mas só existem dois hospitais veterinários da prefeitura, que não dão conta de tanta procura. Temos que ter o SAMUVET para ajudar a população a cuidar dos animais. Se não, vão acabar abandonados e vão transmitir doenças”, afirmou.

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