Benefícios ambientais da obra do monotrilho têm que ser na região

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Junto com os moradores e comerciantes estabelecidos ao longo da Avenida Ragueb Choffi, nosso mandato continua a dialogar com a direção do Metrô sobre os impactos das obras de expansão da Linha 15-Prata do Monotrilho após a Estação Jardim Colonial.

As futuras estações Boa Esperança (antiga Jequiriçá) e Jacu-Pêssego acabam de receber a Licença Ambiental de Instalação (LAI), conforme determina a legislação.

Concedida pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente a autorização tem validade de quatro anos. Ela estabelece condições para minimizar e compensar possíveis impactos ambientais.
E uma das importantes questões que temos reivindicado é que as compensações ambientais sejam direcionadas para melhorias ambientais na região.

Esse é um dos pontos que temos insistido nas reuniões e também cobrado transparência da Secretaria do Verde e Meio Ambiente. As compensações ambientais têm que beneficiar a região próxima das obras e no caso a região de São Mateus.

Mesmo porque, as obras do prolongamento já começaram com as fundações dos pilares de sustentação das vigas-trilho no canteiro central da Avenida Ragueb Choffi.

Aliás, a Estação Boa Esperança será edificada na altura do nº 2960, enquanto a Estação Jacu-Pêssego ficará perto do nº 4398. Conforme informações, essas duas novas estações estavam previstas para 2024, mas o cronograma foi revisto e agora deverão estar prontas em 2025.

E outra notícia sobre o monotrilho da região é que começou a fase de testes com o trem para além do Estação Jardim Colonial. A finalidade é encerrar a baldeação que os passageiros hoje são obrigados a fazer na Estação São Mateus no sentido Vila Prudente e vice-versa. O Metrô pretende liberar essa operação definitiva ainda neste ano.

 

Por Juliana Cardoso é vereadora (PT), vice-presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de São Paulo e integrante da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança

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