Córrego do Germano coloca em desespero os moradores do J.D Colonial

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Conversou com a reportagem do Jornal Gazeta São Mateus uma das lideranças locais, a líder comunitária Marlene Tofollette que já participou da associação de bairro e atualmente como membro do Conseg do 49º Distrito e do Conselho Participativo, como moradora local tem acumulado grandes prejuízos com a ausência dessa obra. Para ela e como aguardar uma luz ao final do túnel.

Marlene conta e reconta as inúmeras vezes que as casas lindeiras ao córrego foram atingidas pelo excesso de água de chuvas ou de resíduos de esgotos que transbordavam por causa do assoreamento constante do córrego com lixos e acúmulos de toda a ordem. Cita casos de casas que foram perdendo cômodos inteiros por causa do afundamento resultado do assoreamento e erosão das margens do Germano.

Essa espera por manutenção ou canalização do córrego já tem uns 30 anos, o que era uma mina hoje e um córrego fedórendo o bairro, hoje com grande população no Jardim Colonial, com parte da ocupação regular e pagadora de impostos fica na expectativa otimista de quando a obra vai ser realizada.

Marlene explica que a prefeitura já fez em outra ocasião intervenções no córrego com a instalação de muro gabião, mas que isso foi apenas em uma pequena parte do córrego, transferindo os problemas que foram sanados neste trecho para outro lugar, preferencialmente em locais mais baixos, uma vez que as comunidades estão em um vale com um nível mais baixo quando comparado com o entorno.

Marlene está sempre recorrendo à subprefeitura nos momentos de crise, em geral em épocas de chuva. “De vez em quando, quando os problemas estão mais graves aqui eu faço um plantão na subprefeitura”, indica sorrindo.

Marlene fala tanto por ela, que tem sérios problemas em sua própria casa desabando, mas não esquece a vizinhança que enfrenta os mesmos problemas. “Quando as chuvas são intensas e fortes, sempre é possível que alguma casa caia ou perca mais pedaço do que já foi um dia. Também não é de vez em quando que volta para nossos quintais uma quantidade enorme de esgoto, são muitas vezes. O fato é que ainda não existe um coletor tronco disponível pela Sabesp para essa parte da comunidade”, explica.

Já foi um rio limpo, agora um córrego sujo e fétido
Segundo a moradora as duas vilas estão se formando desde os últimos 70 anos, Parque Colonial e Jd. Colonial . Antes era possível beber da água da bica que alimentava o rio as crianças brincavam e mulheres lavavam roupas, hoje, apenas ratos, insetos e sujeira prosperam pelo local, a canalização e uma obra a ser feita urgente, vejam atentamente as fotos o tamanho das rachaduras da casa da Marlene e o risco que ela e sua família correm.

“O Parque e o Jardim Colonial estão passando por um longo período como se fosse uma massa cinzenta, amorfa, sofrida e sem alegria. Está na hora dessa grande comunidade, e parte dela pagadora de impostos para a que seja contemplada por melhorias que são as mínimas necessárias para uma vida digna e saudável”.

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