Ikeda é o novo comandante do 38º Batalhão da Polícia Militar de São Mateus

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Luiz Enrique de Sousa Ikeda é o novo tenente coronel no comando do 38º Batalhão da Polícia Militar Metropolitana (BPM/M) de São Mateus no posto há dois meses. Natural de Limeira, ele passou a maior parte da vida militar na região de Piracicaba, interior do estado, mas tem atuado na região da zona leste há três anos, tendo trabalhado nos distritos de Sapopemba, Itaquera e São Miguel Paulista.

Capitão Paulo Freitas comandante da 2ª CIA do 38º BPM/M e Coronel Ikeda comandante do 38º Batalhão da Polícia Militar Metropolitana (BPM/M)

Antes de assumir o cargo no 38º batalhão, serviu no 39º BPM em Itaquera, onde esteve empenhado na missão de ajudar a reorganizar a unidade, tanto no aspecto operacional quanto no administrativo, o mesmo papel que vem replicando no 38º BPM/M. “Tenho atuado no sentido de organizar a casa, tendo em vista que o Batalhão ficou por um bom tempo sob um comando interino e precisava passar por alguns ajustes necessários. Estou passando um pouco de know-how no sentido de entender os sistemas inteligentes que são utilizados para melhor aplicar esse conhecimento no momento de planejar as nossas ações ponto a ponto conforme acontecem”, explicou.

Sobre os principais desafios em relação ao comando na região, Luiz Enrique de Sousa Ikeda comentou que pretende
investir principalmente em treinamento e engajamento dos policiais e no fortalecimento do relacionamento com a comunidade escolar.

“É na porta da escola que o traficante vai para capitanear jovens para a criminalidade. Ele vai não pela venda da droga, mas sim porque é ali que vai tentar fazer a cabeça da juventude. Portanto, quanto mais próximo a polícia estiver da escola, menos acesso o bandido ou traficante tem àqueles alunos. Ele é obrigado a se afastar. Isso é um serviço de trabalho de médio a longo prazo. Se tiro a fonte principal de pessoas que vão abastecer o crime, seja com dinheiro, seja com o trabalho do indivíduo, terá menos bandidos em tese. Porém para esses sistemas funcionarem é necessário que não só a Polícia Militar esteja trabalhando próximo das escolas, mas as escolas queiram que o policial trabalhe de fato junto da instituição”, citou.

Para finalizar, o comandante deixou uma mensagem aos moradores de São Mateus. “Desde a minha juventude sempre falei em todos os lugares pelos quais eu passei e trabalhei. Quisera que as pessoas que trabalham onde eu moro trabalhassem do jeito como eu trabalho onde eu estou. Se eu deixar de trabalhar ou deixar de fazer a minha função, quem sofre é a comunidade local, as famílias. A minha ótica de serviço sempre foi a seguinte: façamos o que for necessário onde quer que

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