Moradores pedem informações do traçado do monotrilho na Ragueb

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A expansão da Linha 15-Prata do monotrilho a partir da estação do Jardim Colonial em São Mateus em direção a Cidade Tiradentes é bem-vinda, mas o impacto desse prolongamento está trazendo preocupações.

Há pouco mais de um mês, o governo do Estado decretou de utilidade pública, para fins de desapropriação, 12 áreas nessa região, totalizando quase 21 mil metros quadrados.

Segundo informações veiculadas na mídia, os terrenos serão utilizados para adequação do sistema viário da Avenida Ragueb Choffi. A avenida será alargada entre as Rua Forte de Macaé e a Rua Lídia Maria, permitindo um canteiro central mais largo por onde será construída a estrutura do monotrilho.

Ainda de acordo com informações na imprensa, as obras de engenharia civil para a avenida receber as colunas e vigas foram licitadas em 2020 e o contrato já foi assinado.

Além dos estabelecimentos comerciais ao longo da Avenida Ragueb Choffi, o seu entorno abriga as comunidades do Tabor, Jardim São Gonçalo, Lupércio de Souza, Parque Boa Esperança e do Piscinão que poderão ser afetadas.

Por isso, nosso mandato está agendando reunião com a direção do Metrô e da Secretaria de Transportes Metropolitanos, com a participação de lideranças das comunidades, para esclarecimentos sobre os impactos e o destino das famílias que poderão sofrer os despejos.

 

Desde quando o governo do Estado confirmou essa expansão, temos procurado informações sobre o traçado. Moradores estão apreensivos e têm procurado nosso mandato para obter informações. E com razão pedem transparência.

Por  Vereadora Juliana Cardoso (PT), vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente e Juventude e membro das Comissões de Saúde e de Direitos Humanos da Câmara Municipal de São Paulo.

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