Que venha 2021 com muita saúde, retomada da economia, segurança e mais atenção para as nossas periferias

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Mais um ano chega ao fim, e que ano, hein? Sem dúvida, 2020 entrou definitivamente para a história com o surgimento de uma das maiores pandemias do século, crise econômica, incertezas, polarização política, social e cultural. Passamos por uma crise sanitária (que ainda não acabou), causada pelo novo coronavírus, que paralisou o planeta, engessou a economia global e obrigou a sociedade a se reinventar. O Brasil, com quase 180 mil mortos por covid-19, o segundo mais afetado, atrás apenas dos Estados Unidos.

São 10 meses em meio a uma batalha incansável entre a descoberta de um novo e assustador vírus e a corrida mundial para desenvolver as vacinas. O mundo inteiro passou a valorizar mais os profissionais da saúde, entregadores, motoristas e outros trabalhadores essenciais para fazer a roda girar, arriscando suas vidas e as das suas famílias, a fim de levar o sustento para casa e os produtos que necessitamos até os nossos lares.

Em 2020, vimos as Olimpíadas do Japão sendo canceladas, as eleições adiadas, salas de aula, comércios, empresas, escritórios, bancos, entidades, instituições, espaços culturais (públicos e privados) fechados por meses. Milhões de pessoas tiveram de trabalhar em sistema home office, milhares perderam o emprego, serviços de delivery substituíram o consumo presencial, pouquíssimos negócios podiam funcionar, e mesmo assim, sob protocolos rígidos de segurança e sérias restrições.

No epicentro de tudo isso, disputas políticas foram travadas e inacreditáveis quedas de braços entre países, governos federal e estadual, uns medindo forças para garantir respiradores aos pacientes da covid-19 (e agora as primeiras doses das vacinas experimentais) aos seus habitantes, e outros mais preocupados com o desempenho nas urnas em 2022.

Na cidade de São Paulo, a Câmara Municipal registrou renovação de 38% após as eleições atípicas de novembro, com campanhas mais virtuais que presenciais. A sociedade em geral deu o recado nas urnas e a representatividade das minorias cresceu em diversas cidades do país, com a ampliação de candidatos mulheres, negros, indígenas, movimentos LGBT e mandatos coletivos.

E se tem algo que pudemos aprender este ano foi a resgatar a solidariedade, a valorização dos amigos e familiares, a praticar a resiliência, a paciência, a criatividade e a fé, nas pessoas e em Deus. O ano de 2021 não será fácil, e para os eleitos para cargos públicos, os desafios serão ainda maiores.

Mas também será o ano da esperança, do empreendedorismo, da inovação, da ciência, pois acreditamos que a humanidade deve sair melhor de tudo isso. Não podemos deixar de acreditar na poderosa mensagem de renovação e amor do Natal e do Ano Novo, é preciso crer e trabalhar por dias melhores, livres de pandemia, crises e desigualdades!

Boas Festas!

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