Rua Ruthe no Jardim Adutora dificulta atendimento de doentes

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Atendendo ao pedido de Joana Delfino da Silva, da Conferência São Vicente de Paulo, ligada a paróquia da Santíssima Trindade reportagem da Gazeta São Mateus visitou a Rua Ruthe, no Jardim Adutora, próxima a Avenida Sapopemba altura do nº 30555,para constatar a precariedade da situação em que habitam aqueles moradores.
Disforme, assoreada, sem alinhamento e em declive a rua não permite a circulação de veículos, menos ainda de caminhões de coleta de lixo ou entrega de gás. O Jardim Adutora é uma daquelas tantas aglomerações irregulares que vão se formando do dia pra noite sem que ocorra qualquer intervenção do poder público a tempo. As pessoas precisam morar; tem dificuldades de acesso aos financiamentos do sistema habitacional e o resultado é o aumento de uma cidade ilegal.
Apelo publico
O motivo da chamada da reportagem, entretanto, tem mais a ver com uma espécie de apelo público diante de uma situação bastante delicada de uma casa onde duas mulheres com dificuldades de locomoção, uma delas acamada e sem mobilidade alguma encontram muita dificuldade para obter qualquer tipo de acompanhamento médico. Sem acesso, nenhum veiculo consegue chegar à residência e consultas são perdidas, conforme comprovou por documentos, Joana Delfino, que acompanha e dá apoio às acamadas já há alguns anos.
Segundo ela parte do corpo clínico da unidade básica de saúde do Jardim Laranjeiras, a mais próxima, visitou a casa em um passado recente e comprovou a dificuldade de locomoção e de viabilizar atendimento. A comprovação foi feita em forma documental.
Joana diz que inúmeras solicitações foram feitas a subprefeitura de São Mateus para que pelo menos esta arrumasse a rua para facilitar a circulação de carros, incluindo, claro, ambulâncias para atender as acamadas, mas até o momento nada. Essas solicitações tiveram inicio na gestão anterior e continuaram com a atual, A reportagem entende o impasse da situação e as limitações na atuação da prefeitura levando em conta que se trata de uma ocupação irregular, onde as intervenções da municipalidade tem que ser pontual para estar em acordo com a lei.
De uma coisa, entretanto a reportagem está convencida: da necessidade do atual responsável pela subprefeitura dar uma resposta ou explicações claras aos interessados do que pode ou não fazer. Vamos acompanhar.
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